quinta-feira, 15 de abril de 2010

Da poesia vieste,
à poesia voltará.

Eis uma encantadora sina.

Nossa sina,
sua sina.

Sussurro baixinho.

Ninguém pode nos ouvir.

Somos poesia...

Que vem com o vento...

Arrepiando-nos
com doçura...

Uma leve brisa,
e os mais sinceros risos, bobos...

Só p’ra você.

O vento levará meu recado.
É o nosso melhor amigo
e aliado.

Inconstante poesia nua,
inquieta-me os sentidos.

Sem receios.

De alma livre.

Somos eu e você,
vivendo uma utopia
até quase amanhecer.

Até findar-se em poesia.

Da poesia vieste,
à poesia voltará.

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