terça-feira, 10 de março de 2015

Coração arredio
pulsando inquieto...

Perdi-me no último
suspiro sossegado
dedicado a ti...

E dedicar-me-ia
numa melancolia sem fim...

Agora jaz...

Do lado esquerdo da minha alma
mora um pote carregado de mágoas.
Eis que quando o sol se põe e
todos os risos dormem,
ele transborda em melancolia...

Que a tua maldade seja perdoada,
porque a minha fraqueza é tênue
como o bater de asas de uma borboleta...

Delicada e sutil.

Transborda,
coração arredio.
Derrama todas
as gotas de tristeza que há em ti...

E, quiçá, em outrora,
a vida há de tecer com fios de esperança...

As chagas que habitam em
minha alma.