sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ao Rei dos meus sonhos:


Artur,
Um pontinho de luz.


Nasce…


Sorrateiramente…


L
      U
            Z


Tanto amor.


Como explicar?


Somos um.


O maior amor do mundo
entranha-se em meu ser
iluminando minh’alma...


Meu rei, minha vida:


És tão grande e tão pequenino...


Nobre presente de DEUS,
doce presença em minha vida.
Sobre amor e liberdade.


Azul...


Imensidão...


Dois pássaros.


Livres!


Crias do Criador.


Só o vento em seus caminhos
e nada mais...


Uma poeira hostil
e uma mudança de trajetória:


Até os pássaros têm seus obstáculos.

sábado, 31 de julho de 2010

Entre o lúdico e o real,
sempre fico com a fantasia.

Mas onde estava a danada?

Colorida, saltitava por aqui...

Faz pouco tempo...

Com uma cor tão intensa...

Aaah!

Achei-a.

Um descanso.

Um travesseiro cheio de borboletas.

Uma leve brisa rosada.

O repouso das fantasias.

Enquanto flutua em seu canto,
recarrega cor, brilho e sabor.

Já é hora.

A fantasia voltará.

(Suzan Keila)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Guardei.

E sabia o porquê.

Era para você.

Amor guardado é mais nobre,
vem com gosto de saudade.

A menor explicação e o
maior amor do mundo.

Sonhos entrelaçados...

Três vidas e
uma só alma.

Somos uma só poesia...

Que ganha o mundo
embalada em um som
encantador...

Em vida,
sou uma só.

Fecho os olhos...

Cheiro de amor bem guardado...

Somos três almas,
numa só poesia:

Eu, você e nossa cria.


(Suzan Keila)

terça-feira, 18 de maio de 2010

“Era uma casa muito engraçada.
Não tinha teto, não tinha nada.”


Ainda não.


Chegará outrora...


Enquanto fecho os olhos,
quase posso tocá-la...


Uma casa de sonhos,
concretizada no amor.


Eis o mais sólido dos materiais: o amor.


O suporte capaz de erguer qualquer “eira” e
transformá-la na mais vistosa “tribeira”.
(O sonho de toda “eira” é ser uma “tribeira”.)


Teto, chão, tudo...


Gritam ofegantes
em meus pensamentos.


Quase tomam forma.


Muito bem fundamentada
uma casa de amor e de sonhos
escorrega deliciosamente
entre a fantasia e a realidade.


Quiçá voando alto
com a poeira da estrada...


Aguardo-te ansiosamente:


Minha casinha encantada.


(Suzan Keila)

domingo, 25 de abril de 2010

Depois de você
não haverá mais ninguém
capaz de despertar
tanto amor.

Meu coração é quem diz
e grita ofegante.

É um sábio aprendiz.

Quero-te tanto bem,
que chega a apertar-me o miocárdio.

O músculo enrijece,
o músculo adormece.

O amor enrijece,
o amor adormece.

O amor permanece.

Depois de você?

Só os nossos genes
entrelaçados...

Quiçá com a aurora...
Amigas fiéis.

Inseparáveis.

Acobertam-se.

Sentimentos.

Versos.

Palavras.

Espaços.

P
 O
   E
    S
      I
       A


Ela e as entrelinhas.

Difícil compreender
tal fidelidade e
tanto bem querer.

sábado, 24 de abril de 2010

Minha poesia inacabada.

És tão lindo aos olhos de minh’alma,
que não ousam importar-se
os meus olhos biológicos.

O barroco mais perfeito
e uma delicada contradição.

Um diamante a ser lapidado,
carrega em sua (im)perfeição
o mais intenso brilho.

Você, Meu amor.

De tão (im)perfeito
encaixa-se perfeitamente
em minha (im)perfeição

O inacabado que há em você
completa-me...

E juntos,
somos um só.

Uma só poesia.

Uma só alma.

Um só diamante.

O que há de mais precioso.

Minha doce e imperfeita pedra nua,
serás o meu amor
enquanto a poesia existir.

Por todas as luas e
por todos os sóis...

A poesia não tem fim.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Alma muda.












































Espaços
em branco
ganham vida...


E poesia.


Falam mais que muitas palavras.


São os heróis da vez.


Gritam forte.


Querem ser compreendidos.


Tolos espaços.


Ninguém pode ouvi-los,
nem vê-los.


São mudos e
invisíveis.


Sensíveis espaços incompreendidos...


Assim como Minh’alma, talvez...


Olhos sinceros,
janela da alma.


Sentimentos
reversos.


Muitos espaços.


Muita poesia.


Existe um mapa?


Ainda não.


Só há um caminho.


Quem saberá?


Ter coragem é para poucos e
o desconhecido, intriga-nos.
Voar
de pés no chão.


Um segundo:


Ganho o mundo.


Paixão,
agonia.


Saudade doida
e doída.


Em seguida:


Estou de volta.


Beliscões,
calmaria.


Uma rima torta.


Amor que virou
amor...


Olhos fechados:


Voar não é pecado.


Só um pouco mais...


Uma carona com o vento,
um trato com o tempo...


E estarei de volta
ao amanhecer dos seus olhos.

sábado, 17 de abril de 2010

O quadradismo,
inspira-me.

Versos tolos.

Cafonice com uma pitada de
meninice.

Delicadamente,
uso a mesma dose de doçura.

Doce demais?

Ingênua demais?

O mesmo encanto de outrora,
ousa embalar os meus versos.

De amor e de saudade,
já cessaram as minhas palavras.

Perderei o pudor, talvez.

Só um pouco.

Serei sutil.

Mais amor e menos pudor.

Não é uma receita.

Podem findar...

E entranhar-se em poesia.

Perdendo-se,
podem encontrar-se:

A falta de pudor e
a poesia.

Belo casal.

Que sejam felizes.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Saudade atroz.


Sentimentos impudicos.


Seres irreais em
vidas distintas.


Aliados do vento,
inimigos do tempo.


Cambaleiam pela vida.


Refugiados de uma guerra.


A guerra da perseverança e
do desassossego...


Guerra das almas.


Um cantinho,
um cobertor...


Um carinho,
belas palavras...


Encanto.


Passe de magia.


A guerra cessou.


Aqui é um bom lugar.


Vamos ficar mais um pouco.


Estamos seguros.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Da poesia vieste,
à poesia voltará.

Eis uma encantadora sina.

Nossa sina,
sua sina.

Sussurro baixinho.

Ninguém pode nos ouvir.

Somos poesia...

Que vem com o vento...

Arrepiando-nos
com doçura...

Uma leve brisa,
e os mais sinceros risos, bobos...

Só p’ra você.

O vento levará meu recado.
É o nosso melhor amigo
e aliado.

Inconstante poesia nua,
inquieta-me os sentidos.

Sem receios.

De alma livre.

Somos eu e você,
vivendo uma utopia
até quase amanhecer.

Até findar-se em poesia.

Da poesia vieste,
à poesia voltará.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Eira, beira e tribeira.


Minha casa,
minha cara.


Sou pobre de eira.
Minha casa é sem beira.


Meu palácio,
herdei de nobres.


Sou rico de eira, beira e tribeira.


São as minhas maiores posses.


Mas cabe a alguém explicar,
quiçá um entendedor.


O que percorre as entrelinhas?


Que entranha-se sorrateiramente
no cimento?


E ninguém vê?


Eis a Eira da sabedoria;


A Beira do desassossego;


E a Tribeira da alma.


Essa, última,
é do rico, é do pobre.


É nobreza de espírito,
não há como herdar.
A Poetisa do amor


Intensidade é o seu sobrenome.


Fantasia é o nome do meio.


Deram-lhe papel e caneta e
tudo virou poesia.


Um acontecimento cotidiano e
um motivo p’ra poetar.


Ela achou que tinha asas.


Sensibilidade faz voar?


Faz cair, faz chorar...


Acho que não.


Só sabe falar de amor.


Tudo gira em torno dele.


Coração aberto ou apertado,
ousa tocar no mesmo assunto.


Tentou voar, mas caiu.


Sensibilidade não faz voar.


Cortaram-lhe as asas ou
eram de cetim.


Mesmo que por um instante,
de cetim, que fossem...


Olhos fechados.


Sensibilidade faz chorar.


E dói.


É de matar.

terça-feira, 13 de abril de 2010

De tanto amor
a poesia brilha
d’uma forma tão intensa
que cega o olhar
de quem ousa fitá-la.


Vêem-se as mais belas virtudes.


Escondem-se os defeitos.


O poeta é exagerado,
a poesia é exagerada.


Muito é melhor que pouco.


Melhor transbordar.


A poesia é quem manda.


Consegue ler nossa alma.


Encara-nos.


É poderosa.


Brilha, Minha poesia...
Ganha o mundo, vira arte.


Leva contigo um riso meu, de alegria
e estarei contigo por toda parte.
Uma encomenda:


Um “cento de palavras”.


E, talvez, a poesia aconteça.


Não aceito devoluções.


O mercado de palavras está em alta.


Pode apostar, Meu caro.


E, p’ra poesia fluir,
precisarei de algumas regalias:


Um friozinho, uma cadeira confortável, um suquinho,
a calada da noite, silêncio...


Ah!


O “cento de palavras” e
a bendita inspiração.


Entregarei tal encomenda.


Data marcada e lugar.


Sem enrolação.


Terá suas cem palavras.


Conexas ou desconexas.


Elas chegarão.


Devagarzinho...


Estão vindo com o vento.


E basta uma leve brisa,
p’ra poesia fluir...


Pronto.


Aqui está:


A poesia
da falta de poesia,
em cem palavras.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lembranças de outrora,
códigos infantis.


Fantasias adultas.


Inspira-me,
hoje.


Certo ou errado;


Virtudes e atitudes;


Religião;


Um Chico que canta poesia;


E as entrelinhas...


Ah...as entrelinhas!


O que ninguém ousa falar.


Quase posso ouvi-la ou tocá-la.


Uma Desconhecida Conhecida,
despindo sua alma.


Um Desconhecido Conhecido,
lendo-a
delicadamente,
como quem lê uma poesia, nua.


Não precisa bater.


Sem alarde.


Pode entrar.


A porta está aberta.


Use o código.


Até breve.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O menino,
a sabedoria.


O homem,
o tempo.


Não seria o oposto?


Dizem que a sabedoria é herança do tempo.


Melhor acreditar nas crianças.


Fico com elas.


Puras de coração,
desconhecem a solidão.


Sabedoria de sorriso,
olhar, toque, brincadeiras...


Doce e ingênua sabedoria infantil.


Atraem o nosso melhor sorriso,
balbuciando algo incompreensível.


E só de olhar, aprendemos,
mesmo sem entender.


Tardia sabedoria humana,
adorável sabedoria pequenina.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mulheres anônimas.


Sem elas,
o que seria do mundo?


Maria, Maria Madalena, Suzana, Verônica...


Docilidade e sensibilidade.


Fidelidade e Confiança.


O “sim” de Maria.


O “não” de Suzana.


A coragem de Verônica e Maria Madalena.


Mulheres anônimas,
reconhecidas por suas histórias.
Superando a desvalorização feminina da época.


Mulheres anônimas nos rodeiam todos os dias.


Sônia, Maria, Edite, Salete...


Dizem seu “sim”, pegam suas cruzes e seguem suas vidas.


Doce perfume de desconhecidas conhecidas,
sensível poesia que ecoa em nossos ouvidos.


Discípulas de Jesus,
no meio de nós,
carregam sua cruz.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Minha esperança está na poesia.

Se todos fossem puros de coração,
a poesia ganharia vida.

Como nos contos infantis.

Bastaria escrever
p’ra acontecer.

Falta amor?

Aí vai ele:

A M O R

Pronto.

Ganhou vida, saltitou por aí...

Não falta mais nada.

Desenharam o bastante.

Só o amor.

O amor faz
um filho
uma feira
uma faculdade

O amor faz
Ler e escrever
Dançar e tocar
Ouvir e falar

O amor faz poesia,
a poesia é amor.

Tudo é amor.

O resto é besteira.
Um beijo saudoso,
uma breve despedida.


A batida da porta,
o barulho do carro, lá fora.


E meu coração palpitou,
aqui dentro.


Vestígios de uma chuva.


E a saudade já começa a cingir.


Temo por amar demais.


Já dizia o poeta:
Alguém sempre ama mais.


Amo-te tanto, Meu amor...


Que não sei o que tens e o que fazes
p’ra despertar tanto amor.


Um sorriso teu
alegra o meu dia.
Como a flor que desabrochou,
deixando a manhã e o jardim mais belos.

E a poesia acontece...

Assim é você, Minha flor.


Meu homem, Minha flor, Meu amor.
Um bom poema é aquele que nos dá a impressão

de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!


Mario Quintana - A vaca e o hipogrifo

domingo, 28 de março de 2010

Tenho pressa de te amar.

Do nosso jeito.

De sentir o cheiro
do nosso lar.

Do amor caseiro,
de todo dia.

Do sorriso matinal,
em meio a correria.

Das conversas a toa
e o cansaço diário.

Tenho pressa das nossas contas a pagar.

Um dia me arrependerei de tal frase,
mas, hoje, tenho pressa das nossas contas a pagar.

(Suzan Keila)
Meu mundo:

Minhas poesias,
minhas crias.

Minha alma nua.

Seu mundo, por mim:

És minha poesia,
Meu criado e minha cria.

Minha doce e insensível poesia.

A sua magia está em não entender.

(Suzan Keila)

terça-feira, 23 de março de 2010

Não é que tudo se resuma ao amor,
mas as coisas mudam de ponto de vista.

E como mudam.

Um dia o "Castelinho de areia" parece frágil,
parece que vai desabar...

No outro, o "Castelinho de sonhos"
já está mais firme
e até mudou de composição.

Agora não é mais de areia,
é feito de sonhos fortes e concretos!

(Suzan Keila)
Minhas poesias não têm nomes.



Posso chamá-las de Minhas filhas ou de

Minhas crias.



Algumas poesias gritam forte.

Dessas que encaram a gente,

impõem nome, CEP e têm um belo porte.



Outras são mais sutis.

Andam tímidas pelos cantos.

Não querem ser batizadas,

nem reconhecidas.

Preferem ser tímidas e pagãs.


Só querem transbordar o

que a alma já não pode acomodar.



Essas são a maioria:



As Minhas Crias!


(Suzan Keila)
A força da natureza e
uma definição:

!!!

Em gestos,
não em palavras.

A intensidade com que tudo acontece...

Intensa.

Em cada atitude, em cada palavra...

Entrego-me.

Entre palavras e sorrisos...

O Castelinho de areia
ganha vida, cor e história.

(Suzan Keila)
Abandonei minha poesia.

Poderia tê-la guardado.

Uma caixinha?
Algo de bom 'grado!

Um lugar onde pudesse revê-la.
Nua, como minha'lma.

Não o fiz.

Larguei-a.

Deixei- a na sarjeta
dos meus sentimentos.

Em um lugar qualquer...

Padecia minha poesia.

Longe dos meus olhos,
enrubescendo-me a face.

Ainda é cedo.

E encantadora, és minha poesia.

Não guarda rancor,
Nem hipocrisia.

Ainda sinto o teu cheiro,
De onde está bem guardada.

Cheiro de letras tristes e enamoradas.

Aguardo tua volta,
Minha Poesia Encantada.

(Suzan Keila)
Ao Meu amor

Não o mais perfeito
e que bom ter defeitos.

Tem um jeito só seu,
sussurrando ser só meu.

Ah...

Impaciente perfeição divina.

Talvez seja a minha sina
desejar sermos um só
para todo o sempre...

Amém.
O amor é bom.

Certa vez, escrevi que o amor era ruim.
Escrevi que o amor era como as bruxas dos contos de fadas:

Traiçoeiras.

Um dia, reli tal texto e descobri:

Não era amor.

Ufa!

Não sou nenhuma doutora em amor,
sou uma menina-mulher que ama, ama, ama
e não cansa de amar.

Mas, hoje, sei o que é o amor.
Não me faltam palavras, gestos e atitudes para explicá-lo.

Eu sei responder, eu sei explicar.

Amor não é frio na barriga,
é cuidado com o outro, é doar-se.

O verdadeiro amor faz o bem,
vive para o bem.

O mesmo amor que Deus reservou para nós
e que deixou como ensinamento.

Um amor humano e
tão sobre-humano.

Amor puro e gratuito,
calmo e paciente.

Amor é calmaria,
é certeza.

E é nessa calmaria que ponho o meu barco
rumo ao mar...

O amor é bom.

(Suzan Keila)