terça-feira, 11 de março de 2008

Quem há de entender minhas palavras?

Alguém que sofre-dor,
porque ama-a-dor?

Alguém que com-paixão,
já teve arrependimento grande?

Talvez um louco que via-jante,
porque saco vazio não para em pé!

Algum des-ordenado,
que não recebeu o salário do mês?

Um insano, um apaixonado, um descrente, um burguês...

Des-esperado o que chegou de surpresa e
não viu esses tolos versos sobre a mesa...

Versos con-fusos de todos os estados e países,
vindos de alguém que não sobre-vive sem falar de amor...


(Suzan Keila)
Tudo...
e nada.

Tatear a verdade e
entender a saudade.

Enlaces vividos
à sombra de dores,
sofridas em outr'ora.

Sorrisos
guardados...

Beijos
desejados...

Suspiros
sufocados...

Há veracidade em tudo,
até na saudade.

(Suzan Keila)

terça-feira, 4 de março de 2008

Desatarei o nó
que nos prende
e nos rende,
como um só.

Há tempos,
já não faz sentido.
Enlace sofrido,
vindo de outros ventos.

Desatar o nó e
estar sozinho.
Seguir um caminho e
não estar só...

É desprender
algo que dói em vão.
É entender
quando um sentimento já não é são.


(Suzan Keila)