sábado, 25 de outubro de 2008

TEMPO DA DELICADEZA

No tempo da delicadeza,
anseio encontrá-lo.

Longe de minhas fraquezas.

Em um lugar qualquer...
Que não seja a rua da desilusão.

Em um espaço do tempo...
Que não sejam horas de solidão.

Esperarei?!

Existirá?!

O tempo da delicadeza:

Não é tempo, não é lugar.

São esperanças sem fundamentos.

Tudo o que restou e não findou.

Esperanças tão pequeninas,
que não sobreviveriam
ao tempo do perdão.

(Suzan Keila)