sábado, 25 de outubro de 2008

TEMPO DA DELICADEZA

No tempo da delicadeza,
anseio encontrá-lo.

Longe de minhas fraquezas.

Em um lugar qualquer...
Que não seja a rua da desilusão.

Em um espaço do tempo...
Que não sejam horas de solidão.

Esperarei?!

Existirá?!

O tempo da delicadeza:

Não é tempo, não é lugar.

São esperanças sem fundamentos.

Tudo o que restou e não findou.

Esperanças tão pequeninas,
que não sobreviveriam
ao tempo do perdão.

(Suzan Keila)

3 comentários:

Malu disse...

Que triste, Keilinha. Sempre há de restar uma esperançazinha... Belo poema! Bjins.

Pétrig disse...

a esperança se faz morta, pra depois ressucitar.

Edu Grabowski disse...

Triste poesia linda! Ou linda poesia triste!
sentimentos que transbordam e ganham formas... e alcançam o infinito... como podem alcançar o infinito e não o objetivo de tal inspiração?!... As emoções... os sentimentos... um turbilhão de motivos para ir e voltar...
Lembre-se: "A dor é inevitável... O sofrimento é opcional..." alimente as coisas boas... e mate de fome o que machuca...

Não é nada simples... mas é necessário! Quando machucar demais, escolha sempre A VOCÊ MESMA! É a escolha mais certa!