segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Matar sonhos é crime.

Na ilicitude da minha alma
você foi julgado e condenado:

Culpado.

Eis um estilhaçador de sonhos...

Humanamente cruel,
destruidor de abstratos concretos...

Uma pena seria pouco
para o enredo da tua vida vazia.

Vida...vadia...vazia...

Tua sentença condenatória
é a culpa de uma vida
que há de carregar...

Por toda a tua vida...
Por onde ousar pisar...

Mas eis o trunfo ousado:

Sonhos não morrem.

São imortais.

Adormecem e
acordam outrora...

Fortes e duradouros.

Sonhos de areia,
abstratos concretos.





Satisfaço-me
em falar-te.

Despida, sentida e despudorada.

Um expectador,
apenas um.

Poesiarei mais um pouco...

Estás aí,
estou cá.

Habitamos aqui...

E a poesia nunca sucumbirá...
De Marte.

Transbordando poesia
ela insiste em ser clichê
sangrando eternamente aquela dor
do mesmo amor que não findou.

A rua mudou.

A casa mudou.

O riso mudou.

"E ela ainda está sambando..."

Ela é amor, é poesia, é sonho, é coração
e todos os clichês que não cabem em um ser.

Ela não cabe aqui.

Tudo é exagero.

Intenso.

Seus sonhos são maiores do que ela pode carregar...
E descarregar...

"E ela ainda está sambando.."

Ela?

Não cabe nesse mundo!
Cansaço da alma
tecido em poesia.

Grito contido.

Tristeza materializada,
outrora abstrata...

Sabe
         DOR
                    ia

Sabe DOR?
                     ia...

                         
Foi!
Ah...se o teu caminho
tivesse a mesma trilha
que ousa esbarrar no meu...

Ah...se a tua praia
fosse o mesmo mar
que o meu rio deságua...

Ah...se a tua rua
tivesse a mesma lua
que ilumina os meus avessos...

E se os meus versos
ecoassem por aí
sorrateiros em ti?

Entrelinhas...

Sutis...

Enfim...

Você tem medo de altura?!