segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Matar sonhos é crime.

Na ilicitude da minha alma
você foi julgado e condenado:

Culpado.

Eis um estilhaçador de sonhos...

Humanamente cruel,
destruidor de abstratos concretos...

Uma pena seria pouco
para o enredo da tua vida vazia.

Vida...vadia...vazia...

Tua sentença condenatória
é a culpa de uma vida
que há de carregar...

Por toda a tua vida...
Por onde ousar pisar...

Mas eis o trunfo ousado:

Sonhos não morrem.

São imortais.

Adormecem e
acordam outrora...

Fortes e duradouros.

Sonhos de areia,
abstratos concretos.





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