sexta-feira, 16 de setembro de 2011



Ouso velar seu sono...
Dormes como um Príncipe em ascensão.

A rua já teve mais graça;
Bom mesmo é contemplar o melhor de mim.

Uma mudança que transforma e encanta.

Dormes Meu amor e
eu pensarei no nosso futuro...

Ainda há muita música para cantar;
história para ler;
poesia para fantasiar...

E o mundo espera por você...

Ainda temos tempo...
-Ele ainda é um aliado-

Meu Rei, Meu Artur, Meu amor...

Quiçá saberei explicar,
espero que possas entender...

É imaterial, impossível descrever...

Nobre demais, impossível tocar...

É o maior amor do mundo.

Só para você.

domingo, 4 de setembro de 2011


Soneto ao Rei dos meus sonhos. (João Artur)

Chamavam rebento.
Esperavam rebentar.
Uma palavra não definiria
o tamanho do amor a desabrochar.

Um pacto:
Para sempre amor.
Um parto:
Sem nenhuma dor.

O grande encontro:
Um “pedaço de mim”.
Como um reencontro:
O meu melhor sim.

É amor materializado.
O melhor “pedaço de mim”.

Minha poesia inacabada.

És tão lindo aos olhos de minh’alma
que não ousam importar-se
os meus olhos biológicos.

O barroco mais perfeito
e uma delicada contradição.

Um diamante a ser lapidado
carrega em sua (im)perfeição
o mais intenso brilho.

Você,  Meu amor.

De tão (im)perfeito
encaixa-se perfeitamente
em minha (im)perfeição

O inacabado que há em você, completa-me...

E juntos,
somos um só.

Uma só poesia.

Uma só alma.

Um só diamante.

O que há de mais precioso.

Minha doce e imperfeita pedra nua
serás o meu amor
enquanto a poesia existir.

Por todas as luas e
por todos os sóis...

A poesia não tem fim.

Repentinamente,
tudo muda.


Mais amor,
mais mulher.

Inexplicavelmente amor.

Amor que vem de dentro e
transborda...

Como um bom perfume.

O mais doce,
o mais suave.

Exalando até entranhar-se em todo o recinto.

O mais delicado som
embalando o amor pela cria.

Gratuito e
sem explicação.

Que vem de mansinho e
paira no ar...

Como as estrelinhas invisíveis
dos desenhos animados.

Estrelinhas de amor,
brilhando tímidas sobre nossas cabeças...

Sem alarde.

O mais puro amor.

Correndo sorrateiramente entre as veias
inundando corpo e alma.
Alimento da alma e da cria.



Recebe o meu de graça e tão doce amor...

Minha cria
Meu amor.

(Suzan Keila)








Ele, sorri com os olhos
e não fala nada.

Eu, ouço...
 

Perninhas pro ar...
 

Contemplo o melhor de mim.
 

Genes entrelaçados.
 

Os melhores.
 

"Saracoteando daqui pra'culá."
 

Isso é amor em movimento.


Procurei minha poesia...

E encontrei você.

Em verso e prosa;
Linhas e entrelinhas.

Você estava lá.


Simetricamente perfeito,
aos olhos que me cabem.


Olhos da alma. (os que veem mais longe)

Acomodou-se em meu refúgio...
Onde o que não cabe mais em mim,
transborda em versos...

Deu rosto e nome
as minhas crias...

Confabular não é pecado.


Conspirei...pirei...

Enfim...


Meu pecado é você.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


De tantos casos
enquadro-me no caso
em que o acaso me puser...

Utópico, é raro;
Fictício, é fato.

Amante em poesia...

Desnuda...
Em corpo e alma.

-Decifra-me...
Como um delicado desafio
ousa findar em gozo.

-Devora-me...
Como um ávido predador
no ápice do instinto.

Sua serei
em suor e sabor.

Despida em poesia,
essencialmente nua...


Um paradigma em desalento,
tênue como um cristal
a ser delapidado...

Só para você.

domingo, 28 de agosto de 2011

Química e história
fantasiando o mesmo enredo.

No amor,
mãos dadas...

Na real,
mãos atadas...

Cabem na mesma frase.
Perdem-se no contexto...

Querida poesia...
Perdi-me entre as linhas
da história da química contemporânea...

Sou réu confesso,
pecadora arredia...

Matei a minha vontade
sem matá-la de verdade.

Um tiro com balas de festim.

E ela ainda vive...

Agonizando...

Vontade que anseia saudade...
Saudade que inspira vontade...

Materializada em poesia,
Imaterializada no ato.

A poesia vai além dos desejos.

sábado, 20 de agosto de 2011



Tão perto, tão leve...

De olhos fechados
ela quase pode imaginar
cada linha escrita
de cada frase não dita.

Um toque no silêncio,
conduzindo-o ao pesar
de versos tão singelos.

“Pecado é lhe deixar de molho”...

Ingenuidade singular...

Palavras que encantam...

Afinidade infinita...

Lugar errado,
hora errada.

Fecha os olhos novamente
e deseja não desejar.

Uma noite seria pouco
para o tanto de vida
a desenredar.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Racionalmente étnico.


Uma cor muda e expressiva. Uma voz estonteante. Alguém consegue ouvi-la. Quem entenderia o grito abstrato de uma cor? As crianças entenderiam... Raça e etnia seria complicado demais para a maioria dos adultos, mas os de pouca idade simplesmente entenderiam. A racionalidade da raça inexistente, no contexto, ou etnia, que seja, perturba-me os sentidos. Minha consciência é negra, é branca, é amarela, é de todas as cores. As cores das minhas atitudes. Não preciso da "isonomia" para saber que somos iguais. Alguns precisam. Precisam de mais do que isso. Uma consciência racionalmente étnica e isonômica, quiçá... Brancos com consciências negras, negros com consciências brancas. E findam em Brasil. Mamelucos, malucos, cafuzos, confusos...IGUAIS.


Opa...mas ainda tenho que responder ao censo e o meu bom senso me pede para ser imparcial...


Sou verde, sou a "meninazinha de olhos verdes", de Mario Quintana:


A Esperança.

sábado, 23 de julho de 2011

As bonecas ficaram para trás.
Foram-se cedo demais.


A menina viu-se mulher.


Da inocência na “rua ladrilhada
com pedrinhas de brilhantes”,
para a vida real...


Realidade faz crescer.


Menina madura.


Mulher mais dura.


Dane-se a etimologia.


Mais dura, que seja.


Ainda é cedo para as bonecas.


Elas não dormem.
Nem envelhecem.


- Acomodem-se...


- Fiquem um pouco mais...


Até o escuro passar...


E, outrora,
a luz e a sensatez,
ladrilharem a rua
da vida dela...

sábado, 16 de julho de 2011

Mandacaru,
chuva no sertão.

Chega água,
chega acalento ao coração.

Quem sobrevive à falta d’ela,
vive a esperança de vê-la chegar...

Formosa como uma flor,
ainda a desabrochar.

O amor é assim...

Sobrevive.

Tem suas reservas.

Raízes profundas.

As folhas caem.

E ali está ele...

Esperando o tempo favorável.

Amor é mandacaru,
 é sertão, é caatinga...

Espera e nunca morre...

A água de viver!


quinta-feira, 16 de junho de 2011


Soneto ao Rei dos meus sonhos. (João Artur)

Chamavam rebento.
Esperavam rebentar.
Uma palavra não definiria
o tamanho do amor a desabrochar.

Um pacto:
Para sempre amor.
Um parto:
Sem nenhuma dor.

O grande encontro:
Um “pedaço de mim”.
Como um reencontro:
O meu melhor sim.

É amor materializado.
O melhor “pedaço de mim”.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A minha saudade é uma inspiração...

Voa alto e
logo volta.

Ao tempo do meu tempo
e aos olhos dos meus olhos.

Comando a minha saudade,
enquanto aprecio a minha inspiração.

Inspiração com um quê de “piração”...

Derivei-a até os seus limites.

Reduzi-a ao pior de seus devaneios.

Chamei-a de pirada.

Perdoa-me, doce e ingênua aliada...

Desatinada sou eu.

Seja bem vinda.

Um pouso leve...

Quase posso ouvi-la chegar... 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Uma janela:
Ela...

Um espelho:
Alma...

Não tão frágil.

Não tão transparente.

A janela dos olhos dela
refletem sua alma...

Quem ousaria olhar?

É de ofuscar os olhos
de quem ousar fitá-la.

A janela.

Ela mesma.

Não os olhos.

A janela dos olhos dela.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O vento é um bom amigo e aliado.

Fecho os olhos...

Pego carona...

Vestida de saudade e poesia
vou p´ra rua.

Saudade me cai bem...
Poesia nunca sai de moda.

Vento de outr’ora...
Serás meu aliado?

Aqui estou.

Os melhores trajes e
a mesma alma,
nua.

A rua mudou.

Já faz algum tempo.

Vou indo...

Esbarrei n’uma boa amiga:
A danada da fantasia.

Atirou-se em meus braços...

Um elo difícil de separar.

Saudade, Poesia, Fantasia...

Onde estávamos mesmo?

Só o vento saberá...
No meio do caminho...
Uma pedra, um muro, uma árvore...
No meio do caminho...
Um amor, um desamor, uma saudade...
No meio do caminho...
Um homem, uma inspiração, uma indagação...

No meio do caminho, 
o Poeta Urbano.

terça-feira, 1 de março de 2011


Um amor tranquilo.

Saudades de ti...


Daquele amor louco...

De doer o estômago...


Perturbar os pensamentos...


De risos gratuitos,
ao tocar o telefone...


Saudades de quando os minutos
eram breves demais ao seu lado e
longe de você, uma eternidade sem fim...


Ainda estás ao meu lado...


Meu amor tranquilo,
meu porto seguro.


É o que todos querem...


Enfim...Enfim...
Ousei sambar.

Samba bom p’ra sambar
Tem paixão, tempero, poeira...

P’ra deixar neguinho
dançar a noite inteira...

Esse é o bom samba.

Que estremece o corpo...

Dá vida à vida.
E tudo ganha mais cor.

O ritmo vem junto...
E se faltar a gente inventa...

Quebrando simetrias, desritmado assim...

Vou no meu samba...

Um samba bom p'ra mim...

Por que o que é a vida
sem um bom samba e um grande amor?

Por que o que é a vida
sem um bom samba e um grande amor?
Ouvi falar de uma tal “felicidade cotidiana”...

Calmaria de olhar, de riso...

Olhares e sorrisos.

Aquele sorriso de canto de boca, sabe?

E um olhar que nada vê...

Olhos da alma...

Sem “pré- ocupação”,
porque a ocupação atual é ser feliz.

Por um instante,
um breve espaço de tempo...

Deixo-a entrar...

Inconstante “felicidade cotidiana”,

Bem vinda ao lar.

Minha melhor poesia...

Nasceu.

Tomou forma.

Ganhou o sopro da vida.

Minha maior alegria...

Cheiro, cor e sossego...

Não há como explicar.

Poesia é assim.

Real ou irreal.

Forma, cheiro, cor...

Poesia Real,
Nobre poesia.

Realidade e Realeza.

A mais nobre de todas.

Ele...

Embalado em poesia
ganhou nome de Rei:

          Rei Artur,
 o Rei dos meus sonhos.