domingo, 4 de setembro de 2011


Minha poesia inacabada.

És tão lindo aos olhos de minh’alma
que não ousam importar-se
os meus olhos biológicos.

O barroco mais perfeito
e uma delicada contradição.

Um diamante a ser lapidado
carrega em sua (im)perfeição
o mais intenso brilho.

Você,  Meu amor.

De tão (im)perfeito
encaixa-se perfeitamente
em minha (im)perfeição

O inacabado que há em você, completa-me...

E juntos,
somos um só.

Uma só poesia.

Uma só alma.

Um só diamante.

O que há de mais precioso.

Minha doce e imperfeita pedra nua
serás o meu amor
enquanto a poesia existir.

Por todas as luas e
por todos os sóis...

A poesia não tem fim.

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