terça-feira, 18 de maio de 2010

“Era uma casa muito engraçada.
Não tinha teto, não tinha nada.”


Ainda não.


Chegará outrora...


Enquanto fecho os olhos,
quase posso tocá-la...


Uma casa de sonhos,
concretizada no amor.


Eis o mais sólido dos materiais: o amor.


O suporte capaz de erguer qualquer “eira” e
transformá-la na mais vistosa “tribeira”.
(O sonho de toda “eira” é ser uma “tribeira”.)


Teto, chão, tudo...


Gritam ofegantes
em meus pensamentos.


Quase tomam forma.


Muito bem fundamentada
uma casa de amor e de sonhos
escorrega deliciosamente
entre a fantasia e a realidade.


Quiçá voando alto
com a poeira da estrada...


Aguardo-te ansiosamente:


Minha casinha encantada.


(Suzan Keila)