“Era uma casa muito engraçada.
Não tinha teto, não tinha nada.”
Ainda não.
Chegará outrora...
Enquanto fecho os olhos,
quase posso tocá-la...
Uma casa de sonhos,
concretizada no amor.
Eis o mais sólido dos materiais: o amor.
O suporte capaz de erguer qualquer “eira” e
transformá-la na mais vistosa “tribeira”.
(O sonho de toda “eira” é ser uma “tribeira”.)
Teto, chão, tudo...
Gritam ofegantes
em meus pensamentos.
Quase tomam forma.
Muito bem fundamentada
uma casa de amor e de sonhos
escorrega deliciosamente
entre a fantasia e a realidade.
Quiçá voando alto
com a poeira da estrada...
Aguardo-te ansiosamente:
Minha casinha encantada.
(Suzan Keila)