terça-feira, 18 de maio de 2010

“Era uma casa muito engraçada.
Não tinha teto, não tinha nada.”


Ainda não.


Chegará outrora...


Enquanto fecho os olhos,
quase posso tocá-la...


Uma casa de sonhos,
concretizada no amor.


Eis o mais sólido dos materiais: o amor.


O suporte capaz de erguer qualquer “eira” e
transformá-la na mais vistosa “tribeira”.
(O sonho de toda “eira” é ser uma “tribeira”.)


Teto, chão, tudo...


Gritam ofegantes
em meus pensamentos.


Quase tomam forma.


Muito bem fundamentada
uma casa de amor e de sonhos
escorrega deliciosamente
entre a fantasia e a realidade.


Quiçá voando alto
com a poeira da estrada...


Aguardo-te ansiosamente:


Minha casinha encantada.


(Suzan Keila)

6 comentários:

Otávio M. Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Otávio M. Silva disse...

não achei essa tão bom quanto os outros poemas, talvez eu não tenha captado a a essência do que vc quis passar.

Bj

Otávio M. Silva disse...

diz-me seu e-mail ou hotmail.

Mensageiro Obscuro disse...

O maior dos amores deveria ser o amor próprio, sem ele não somos nada e ele é uma porta para outras realidades onde somos cada vez mais desapegados e firmes em nós mesmos. Quem não ama a si mesmo terá dificuldade de amar outras pessoas e coisas. O texto é belo e retrata bem os seus sentimentos.

Mailson Furtado disse...

Muitoo boa sua escrita...

PArabéns!!!

Pétrig disse...

Nem sei o que ler quando leio.
Acho que leio tu,
acho que leio alma,
acho que não.