“Era uma casa muito engraçada.
Não tinha teto, não tinha nada.”
Ainda não.
Chegará outrora...
Enquanto fecho os olhos,
quase posso tocá-la...
Uma casa de sonhos,
concretizada no amor.
Eis o mais sólido dos materiais: o amor.
O suporte capaz de erguer qualquer “eira” e
transformá-la na mais vistosa “tribeira”.
(O sonho de toda “eira” é ser uma “tribeira”.)
Teto, chão, tudo...
Gritam ofegantes
em meus pensamentos.
Quase tomam forma.
Muito bem fundamentada
uma casa de amor e de sonhos
escorrega deliciosamente
entre a fantasia e a realidade.
Quiçá voando alto
com a poeira da estrada...
Aguardo-te ansiosamente:
Minha casinha encantada.
(Suzan Keila)
6 comentários:
não achei essa tão bom quanto os outros poemas, talvez eu não tenha captado a a essência do que vc quis passar.
Bj
diz-me seu e-mail ou hotmail.
O maior dos amores deveria ser o amor próprio, sem ele não somos nada e ele é uma porta para outras realidades onde somos cada vez mais desapegados e firmes em nós mesmos. Quem não ama a si mesmo terá dificuldade de amar outras pessoas e coisas. O texto é belo e retrata bem os seus sentimentos.
Muitoo boa sua escrita...
PArabéns!!!
Nem sei o que ler quando leio.
Acho que leio tu,
acho que leio alma,
acho que não.
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