quarta-feira, 31 de agosto de 2011


De tantos casos
enquadro-me no caso
em que o acaso me puser...

Utópico, é raro;
Fictício, é fato.

Amante em poesia...

Desnuda...
Em corpo e alma.

-Decifra-me...
Como um delicado desafio
ousa findar em gozo.

-Devora-me...
Como um ávido predador
no ápice do instinto.

Sua serei
em suor e sabor.

Despida em poesia,
essencialmente nua...


Um paradigma em desalento,
tênue como um cristal
a ser delapidado...

Só para você.