terça-feira, 20 de abril de 2010

Voar
de pés no chão.


Um segundo:


Ganho o mundo.


Paixão,
agonia.


Saudade doida
e doída.


Em seguida:


Estou de volta.


Beliscões,
calmaria.


Uma rima torta.


Amor que virou
amor...


Olhos fechados:


Voar não é pecado.


Só um pouco mais...


Uma carona com o vento,
um trato com o tempo...


E estarei de volta
ao amanhecer dos seus olhos.

Um comentário:

Otávio M. Silva disse...

Eu não aceito que esse poema não tenha um comentário.... ^^

Adorei o trabalho de palavras "doida
e doída", personificação "Uma rima torta", Surrealismo "Uma carona com o vento" e tudo isso em um só poema! Maravilhoso.