sábado, 24 de abril de 2010

Minha poesia inacabada.

És tão lindo aos olhos de minh’alma,
que não ousam importar-se
os meus olhos biológicos.

O barroco mais perfeito
e uma delicada contradição.

Um diamante a ser lapidado,
carrega em sua (im)perfeição
o mais intenso brilho.

Você, Meu amor.

De tão (im)perfeito
encaixa-se perfeitamente
em minha (im)perfeição

O inacabado que há em você
completa-me...

E juntos,
somos um só.

Uma só poesia.

Uma só alma.

Um só diamante.

O que há de mais precioso.

Minha doce e imperfeita pedra nua,
serás o meu amor
enquanto a poesia existir.

Por todas as luas e
por todos os sóis...

A poesia não tem fim.

2 comentários:

Otávio M. Silva disse...

é incrível a a forma como você quebra simetrias e não tira suavidade e a fluidez do poema... maravilhoso!

Suzan Keila disse...

Quebrar simetrias...um bom amigo já havia falado sobre isso...rs
É isso msm, a poesia flui... =)