terça-feira, 23 de março de 2010

Abandonei minha poesia.

Poderia tê-la guardado.

Uma caixinha?
Algo de bom 'grado!

Um lugar onde pudesse revê-la.
Nua, como minha'lma.

Não o fiz.

Larguei-a.

Deixei- a na sarjeta
dos meus sentimentos.

Em um lugar qualquer...

Padecia minha poesia.

Longe dos meus olhos,
enrubescendo-me a face.

Ainda é cedo.

E encantadora, és minha poesia.

Não guarda rancor,
Nem hipocrisia.

Ainda sinto o teu cheiro,
De onde está bem guardada.

Cheiro de letras tristes e enamoradas.

Aguardo tua volta,
Minha Poesia Encantada.

(Suzan Keila)

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