quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Silêncio atroz,
alma calada.

O que poderia ser,
não foi nada.

Choro calado,
vestígios de um coração.

Um céu nublado
sobre uma falsa solidão.

A recusa do amor,
obedecendo a dor.

Assim funciona
a máquina sem jeito,
que bate aqui no peito e
alguns chamam coração.


(Suzan Keila)

Nenhum comentário: