segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Poesia é um faz-de-conta sem fim.
Fantasio que escrevo o que sinto.
Sinto o que fantasio que escrevo.
O que pensarão de mim?
Saindo enfim, esses versos assim.

Fazendo de conta
vou escrevendo.
Hora sentindo, hora exagerando...
E sempre pensando
se estou a poesiar e
poesiando vou conjugando,
um verbo que nem existe para conjugar...

Fica por minha conta.

Poesiarei mais um pouco,
até talvez eu me cansar.


(Suzan Keila)

Nenhum comentário: