Poesia é um faz-de-conta sem fim.
Fantasio que escrevo o que sinto.
Sinto o que fantasio que escrevo.
O que pensarão de mim?
Saindo enfim, esses versos assim.
Fazendo de conta
vou escrevendo.
Hora sentindo, hora exagerando...
E sempre pensando
se estou a poesiar e
poesiando vou conjugando,
um verbo que nem existe para conjugar...
Fica por minha conta.
Poesiarei mais um pouco,
até talvez eu me cansar.
(Suzan Keila)
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